Declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco, o Pantanal mato-grossense fica na região Centro-Oeste do Brasil, com 65% de seu território no estado de Mato Grosso do Sul e 35% no Mato Grosso. Seus 230.000Km² são a maior planície alagável do planeta, cuja biodiversidade inclui aproximadamente 650 tipos de aves, 80 espécies de mamíferos, 50 de répteis e 230 de peixes.
O período de seca vai de maio a setembro (meses de menos chuva), com temperatura mais amena, vegetação menos carregada e maior facilidade para se observar os mamíferos da região. Entre outubro e fevereiro, a cheia - “período de águas” no linguajar pantaneiro – tem chuva forte, calor e mosquitos, mas é o momento de maior exuberância da flora.
Hoje, Pantanal já não significa desconforto. Vários hotéis e pousadas, procurados por turistas cada vez mais exigentes, conseguem garantir comodidade com respeito ao meio-ambiente. Mas também nada de resort. O negócio por ali é suar um pouco a camisa, contemplando as maravilhas do lugar.
Na piracema, quando os peixes migram até as cabeceiras dos rios para se reproduzir e desovar, a pesca é expressamente proibida pelo Ibama. Ocorre, geralmente, entre dezembro e março (mas as datas podem variar segundo a região).
A maior parte dos hotéis e pousadas do Pantanal – situados em lugares isolados – oferecem pensão completa. Em Corumbá, não se acanhe com o exotismo da culinária. Dê um golinho no refrigerante de erva-doce e abocanhe a saltenha (empanado tradicional na Bolívia), feita de trigo com recheio de frango, batata, azeitona e ovos. Os peixes de rio, claro, são o forte dos restaurantes de Corumbá.
Quem quiser intercalar um pouco de história com a natureza do Pantanal pode dedicar algumas horinhas à cidade de Corumbá. O lugar preserva construções dos séculos 17, 18 e 19 - boa parte delas tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Corumbá foi palco de batalhas durante o século XIX e seu porto era estratégico para a economia do Brasil colonial.
Uma boa para quem for ao Pantanal pescar é ficar num barco-hotel. Algumas embarcações têm quartos com ar-condicionado, banheiro privativo, oferecem pensão completa e infra-estrutura para pesca.
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